22 de fevereiro de 2008

Nós dois

Jaime, TJ, Paulete, Solla e Walter no The Slovers

Meu amigo Pedro Jaime me dizia que para fazer uma música de sucesso bastava fazer como o Legião. Junte um monte de frases bonitinhas, fazendo ou não sentido, com uma melodia careta. "Nós dois" foi a defesa da tese. Feita no tempo de “ O Ganso”, só foi gravada em 1997 em Porto Alegre no Estúdio Dacapo por Hilton Vaccari e finalizada no estúdio Vinheta. O Denison Mattos(bateria) e o Rodrigo (baixo) participaram dos arranjos no palco do No Bar em Araranguá. Os teclados são do Jorge Luiz Foques e a voz é de meu amigo Paulo Brum, ou simplesmente Paulete (de boina, como sempre, na foto acima), o melhor interprete de Legião Urbana segundo o Fausto. O melhor interprete de Cat Stevans na minha opinião. A música foi um das que mais fez sucesso no lançamento do CD "outros dias" no Atol Bar de Araranguá, no sul de Santa Catarina.
Nós Dois (ouça aqui)

Nós Dois
(Marcelo Solla)

Muitos sentidos, pra poucas desculpas
E todas estas palavras múltiplas
Eu não queria a razão deste teu jogo
Onde só eu perdia
Muitas verdades, pra poucos segredos
E todos estes loucos desejos
Não entendia o sentido dos teus atos
Porque você chorou
Eu só queria ver a imagem do teu rosto
Os traços de seu corpo, seu desenho só um pouco
e ter você assim
Por trás de mim, algo que me prendia
Um passado muito denso, o futuro não prometia
Jamais seria assim
Noits forte, nós muito fracos
Aconteceu o que não podia
Acontecer com pessoas que sabiam
Que jamais se reencontrariam
E agora, você me conquistou
E temos um ao outro pra sempre
E de repente isto pode não mais acontecer
E eu tenho medo de ti perder
Eu e você
E o medo de ti perder
Eu e você

Este teu ser

A música "Este teu ser" foi uma composição minha e do Marcelo Fon em 1990, nos primórdios da Banda Virago, em São Paulo. Boa parte do arranjo da gravação foi feito nesta época pelo Adalberto “Betão” Baggio. A gravação no Estúdio Solo, em Curitiba, no ano de 1995, conta com o baixo do Guilherme Sapo Joe, o violão de aço do Fernando Delmonte e a bateria do Gustavo Mascarenhas. A música abria meu primeiro disco "Um dia, mais dias, bem mais...". A foto acima foi feita em 2004, no Aeroanta de Curitiba, uma das melhores casas de show que conheci. Alem dos músicos da Farofa que fizeram a gravação de "Este teu ser", na foto, no centro, o vocal é feito por Marcelo Fon, um dos compositores desta música, ainda com cabelo.
Este teu ser
(Marcelo Solla e Marcelo Fon)

Não sei se posso aceitar teu beijo
Tua maneira de amar, teu desejo
Teu tédio, teu ódio, teu medo de tudo
Em tudo que você almeja
Eu já não sei mais dizer
O teu nome com a mesma certeza
Será que você não percebe o mundo
E as pessoas a sua volta
Que fazem tua alma tão fraca insana
Sem gosto, sem sal, sem Rock
E sem as cores que me interessam
Será que você não faz nada de útil
Será que você não faz nada que presta
Aposto que já esqueceu tudo que apendeu ontem
Não?
Não sei se posso aceitar teu beijo
Tua maneira de amar, teu desejo
Teu tédio, teu ódio, teu medo de tudo
Em tudo que você almeja
Eu já não sei mais dizer
O que eu sinto com a mesma certeza
Não sinto falta de tua ausência
Muito menos de tua presença
Não sinto falta do teu corpo
Dos seu jeito, do seu ser
Não sinto falta de você
Será que você não faz nada de útil
Será que você não faz nada que presta
Aposto que já esqueceu tudo que apendeu ontem
Não? Então um dia você esquece.

Nowhere men - Orquestra Elétrica

Esta obra prima dos Beatles, Nowhere men, foi uma das primeiras músicas a fazer parte do repertório da Orquestra Elétrica. Normalmente abria os shows, provocando um grande choque com a capela de vozes de Duda, Maia e Ulysses. Nesta gravação feita em 2005 no Estúdio Jardim Elétrico, na Trindade, em Floripa, alem das vozes, Duda Medeiros faz violão, Luiz Maia baixo e Ulysses Dutra faz guitarra. Completam a banda Marcelo Solla na guitarra e Marquinhos Paulista na bateria. A foto, ao lado de Luiz Maia, é de uma das primeiras apresentações da Orquestra Elétrica em 2004 no Café Matisse em Floripa.

16 de fevereiro de 2008

If I need someone - Orquestra Elétrica

A foto ao lado foi tirada no bar Drakkar, na Lagoa da Conceição, em Floripa, apos o show de 16 de janeiro de 2004. Da esquerda para a direita temos Luiz Maia (baixo), Marquinhos (Bateria), Duda Medeiros (Voz), Marcelo Solla (Guitarra) e Ulysses Dutra (guitarra). A música "If I need someone" é uma das mais belas dos Beatles, fazia parte do repertório da Orquestra Elétrica que tocava muitos outros clássicos lado B do Rock. A gravação foi feita estúdio Jardim Elétrico durante nossos ensaios. O trabalhos das vozes da banda é de uma beleza incrível.

15 de fevereiro de 2008

Carne Viva

Capa do CD Carne Viva



Carne Viva

Em Floripa, em 1999, após o fechamento do Ganzá, montamos a Carne Viva. Uma banda que chegou ao ritmo de três a quatro shows por semana. Era puro Rock’n Roll tocar com uma Fendes Stratocaster ligada direta em tremendão valvulado e a guitarra sempre com o mesmo único timbre (pedais, pra quê?). A música Carne Viva, do Gringo Starr é um retrato da banda. As guitarras totalmente soltas, algo de Rolling Stones; o baixo mais que firme do Luiz Maia e as baterias do berbigão Marcelo Peixoto. O Duda Medeiros e a Mércia fazem os vocais. Foi gravada no final de 99 no estúdio Magic Place do papaya Renato Pimentel.

14 de fevereiro de 2008

Jonny B. Goode


Uma música que fazia parte de qualquer set list nos shows era Jonny B. Goode. Este clássico de Chuck Berry é a própria história do Rock´n Roll. Nesta gravação, feita em Curitiba em 1994, Gustavo Mascarenhas e Sapo Joe fazem a bateria e o baixo. Como dizia Jonh Lennon "Se algum dia fossem dar um outro nome para o Rock'n Roll, este nome seria Chuck Berry".

Na foto ao acima uma destas execuções de Jonny B. Goode que são feitas de surpresa e puro improviso, no John Bull Pub, na Lagoa da Conceição, em Floripa, acompanhado pela Banda Os Chefes na noite da guitarra, onde se encontraram grandes guitarristas da Ilha.

Jonny B. Good



12 de fevereiro de 2008

Rock do Pai - Sergei e Carne Viva


Sergei é parte da história do Rock no Brasil. Rock do Pai é uma música sua que tivemos o privilégio de gravar com o avô do Rock Brasileiro. Carne Viva contava nesta época também com Duda, Gringo, Maia e a lenda da Ilha da Magia, Sílvio César (C.C) na bateria. A gravação no Magic Place, por Renato Pimentel, em Floripa, fazia parte do disco Carne Viva II que ficou inacabado. Tocar guitarra com Sergei, o homem que comeu a Janis Joplin, foi uma experiência singular. Este ano tive o prazer de rever o amigo no seu Templo do Rock em Saquarema. "Toca, toca, toca Rock’n Roll!"


Sergei e Carne Viva - Rock do Pai


Sergei - Voz

Duda Medeiros - Voz

Gringo Star - Guitarra

Marcelo Solla - Guitarra

Luiz Maia - Baixo

Silvio Cesar - Bateria



11 de fevereiro de 2008

Blues Tranquilo


Blues Tranqüilo foi composta em alguns lugares no Sul do país. A procura de pouso e tranqüilidade. A voz impressionante é do Duda Medeiros e a gaita do Nei D’Berta do Primavera nos Dentes. Gravada no Estúdio Magic Place em Floripa por Renato Pimentel em 1999.

Blues Tranquilo (ouça aqui)

Blues Tranqüilo
(Marcelo Solla)

Eu quero as vozes de um lugar tranqüilo
Onde eu viva em paz
Onde eu possa entregar tudo aquilo
Que há muito tempo eu não tinha onde encostar
Há muito tempo, muito tempo
Que o consenso me diz
O que dirá? O que dirá?
Cansado, calado
Calejado de tanto, tanto te esperar
Há muito tempo que a gente não se via, baby
Há muito tempo que a gente não dormia junto
Isto é bom demais
Eu quero os panos de um sono tranqüilo
Com quem eu durma em paz
Sabendo que você vai acordar do meu lado
Pedindo mais
Degustar seu olhar, entrelaçar as pernas
Os medos sobre os medos
Contar segredos das cavernas
Há muito tempo que a gente não se via, baby
Há muito tempo que a gente não dormia junto
Isto é bom demais



Ver o tempo passar

Capa do CD - Um dia, mais dias, bem mais...


Ver o tempo passar também tem muito a ver com este sul de praias deliciosas. Composta no Arroio do Silva e de frente para o mar, mostra o choque de um paulistano quando percebe a diferença de se viver em lugares realmente maravilhosos. Gravada no Sollari Estúdio de Porto Alegre conta com os vocais de minhas amigas e alunas do Unificado, Camila Oliveira, Camila Giugliani e Christiane Neching. Peter Peluso no baixo, Leandro na bateria e Edson Walter na guitarra completam as participações. Era talvez o carro chefe das festas de lançamento do CD "Um dia, mais dias, bem mais...".

Ver o tempo passar (ouça aqui)

Ver o tempo passar
(Marcelo Solla)

Não vou ligar a TV, não preciso me informar
Não quero ouvir as histórias que o mundo tem pra contar
Só quero sentar na varanda, ouvir o barulho do mar
E ver o tempo passar

Não quero lembrar de tudo que eu tenho pra fazer,
Não quero o prazer do que é certo, correto e por quê?
Só quero dormir ao relento, tomar um banho de vento
E ver o tempo passar

Vou desligar o telefone, parar o relógio pro mundo girar
Vou me esquecer dos caminho e os lugares pra chegar
So quero botar meu pijama deitar com você numa cama
E ver o tempo passar



10 de fevereiro de 2008

Ganzá Jazz Session - 11 de novembro de 1998

Em novembro de 1998 rolou a inauguração do Ganzá, a melhor casa de show de Floripa de todos os tempos. Na festa de inauguração os membros do Iriê tiveram que montar uma banda cada um para se apresentar. A regra era: não poderia ter duas pessoas que tocavam na mesma banda no palco, logo, membros do Iriê se misturaram com músicos do Tijuqueira, Dazaranha, Stonkas & Congas, Rococó, Maldazaria, Primavera nos Dentes e outras bandas de Floripa da época.
Neste video Cleo Borges do Iriê apresenta Marcelo Solla e Gringo Star nas guitarras, TD na bateria, Júlio na percursão e Paulete no vocal.


Oleboh - Marcelo Solla e Jorge Luiz Foques

Capa do CD "Marcelo Solla - Outros dias"


Nas minhas viagens noturnas e semanais de Porto Alegre para Araranguá, em 1997, vinha ouvindo o disco Cultura Rag do meu amigo, produtor e músico Jorge Luiz Foques. Oleboh era uma das faixas deste disco instrumental. A letra foi surgindo na estrada, brigando contra o sono. A visão dos verões das praias do sul é clara e Oleboh é exatamente o que a música é. O Foques fez as programações e eu acrescentei um violão descomprometido. As gravações foram feitas no Estúdio Vinheta de Porto Alegre.

Oleboh
(Marcelo Solla - Jorge Luis Foques)

Tudo que eu quero é me aproximar
E te contar como você me encantou
Será, será, será que vou encontrar
Algum motivo para te conquistar
Já fiz de tudo para me perceber
Você insiste em não me reparar
Será, será, será que vai haver
Alguma chance de te conhecer
Você passando e eu aqui ouvindo este oleboh
Eu sentado de você dançando ao som do oleboh

Olebóh (ouça aqui)

Andrea - Carne Viva


Andrea é um clássico da Ilha e não havia uma Jam nos anos 90 em Floripa que não acabava com ela. A música é do Duda Machado do Stonkas & Congas mas virou domínio mané. Esta gravação ao vivo é de um show histórico da Carne Viva no Templo Ecumênico da UFSC: "Tocando música do Diabo na casa de Deus". Quem sabe um dia a gravação inteira deste show não é lançada. É uma obra prima. Esta gravação conta com Duda Medeiros no vocal e gaita, Marcelo Solla no violão, Ryoolq no piano, Gringo Star na guitarra, Luiz Maia no baixo e Silvio César na bateria.

Carne Viva - Andrea